Se fôssemos levar ao pé da letra, ciclovia, do grego kyklos, "circulo" ou "roda" e via, do latim "caminho", significaria "caminho destinado ao veículo com rodas", ou seja:, fora os áereos ou aquáticos, todos os demais!
Seria a estrada destinada a carros, caminhões, bicicletas, skates, motocicletas, patins, etc. Entretanto, não bem assim, pois a vida que temos, necessita de definições mais assertivas e diretas.
Assim, ciclovia passou a significar um caminho delimitado, segregado da faixa de rolamento para automóveis (geralmente pintado e com minicalçadas ou olhos de gato), exclusivo para o uso de bicicletas. Há variações nessa definição, como a ciclofaixa (só pintada) e a ciclorrota que não possui qualquer tipo de separação viária, somente empregando placas de sinalização que apontam a preferência de tráfego aos ciclistas.
Assim, ciclovia passou a significar um caminho delimitado, segregado da faixa de rolamento para automóveis (geralmente pintado e com minicalçadas ou olhos de gato), exclusivo para o uso de bicicletas. Há variações nessa definição, como a ciclofaixa (só pintada) e a ciclorrota que não possui qualquer tipo de separação viária, somente empregando placas de sinalização que apontam a preferência de tráfego aos ciclistas.
Para que essa aula de etimologia?
Apenas para registrar que Sampa iniciou, há algum tempo, um caminho inexorável no sentido de resgatar uma dívida histórica com seus cidadãos: destinar parte do espaço em sua malha viária para o transporte por bicicleta.
Transporte? Isso mesmo, uma ação integrada de transporte mediante o uso de bicicletas. Nada da "esmola" de espaços destinados ao lazer de final de semana, não. Mas, sim, uma destinação que caminhe ao que observamos em países europeus, Japão, EUA e, na América Latina, em Bogotá, na Colômbia, com a bicicleta sendo usada para a locomoção diária para o trabalho, escola e afazeres em geral, bem como para o transporte de mercadorias e como fonte de negógios, tais como minilanchonetes ou ciclotáxis.
Os comerciantes da região devem aceitar essa tendência e trabalhar ao lado dela, não contra, pois se foi um sucesso nos países acima, o mesmo pode ocorrer conosco e não querer que Sampa desfrute desse benefício é diminuí-la em seu cosmopolitismo.
Bom, então conheçamos essa ciclovia permanente mais de perto.
E. T.: no final deste post, tem uma sobrinha do anterior: um vídeo da descida de uma das ladeiras do Parque do Carmo.
_________________________________________________________________________________E. T.: no final deste post, tem uma sobrinha do anterior: um vídeo da descida de uma das ladeiras do Parque do Carmo.
E, para constatarmos o bom trabalho que a Prefeitura Municipal, através da CET, fez no Bairro de Moema, contamos com a companhia do Grupo Ciclomusical "Musiclistas" que, mesmo com a ausência de sua mascote, a Tati, trouxe mais alegria aos já míticos e tradicionais cafés do Pedalare!...rrr
E eles vieram uniformizados: Shauan, Paulinho e, do Pedalare! Carlos, Valdemir, Eder e o "lambe-lambe" Darcio.
Paulinho todo pimpão em sua bike reluzente de nova...rrr
Darcio descendo, sem lenço e sem documento, uma bela ladeira da região dos Jardins!
Circulo Militar: gerações de quarentões embalaram sonhos em bailes de formatura, ao som de grupos como Santa Branca, Super Som TA e Edinho Santa Cruz.
Parque do Ibirapuera: as estações se sucedem, mas sua beleza não diminui.
Uau!
Beleza e Cultura por todo o parque.
Valdemir e "Eder-a-primeira-vez-no-parque-a-gente-nunca-esquece", são só sorrisos!
Agora, estamos na Ciclofaixa São Paulo (que liga o Parque do Ibirapuera ao Villa Lobos), da qual nos valeremos de um trecho para chegar à nova ciclovia.
Ei-la, chegamos!
Primeira constatação: a sinalização é excelente, seja a provisória (por faixas), quanto a definitiva, mediante o emprego de placas ou pintura na via.
Registro histórico. O Valdemir subiu no caixotinho para ajeitar a placa que estava torta (ô maldade...rrrr).
Muito bem pintada, com capricho.
Beleza em cada esquina. O Bairro de Moema é motivo de orgulho para os paulistanos.
Os cicloativistas são uma felicidade só...rrr
O cartaz alerta para se ter atenção ao abrir a porta do automóvel, em relação à ciclovia. Não deveria causar estranheza aos automobilistas, uma vez que esse comportamento já deve ser observado ao se estacionar junto ao meio fio, com os pedestres - e ciclistas.
Olha a maravilha da prática dos direitos aliada aos deveres por parte dos cidadãos: pedestre, ciclista e automobilista convivendo em harmonia na via pública.
Olha o retardatário André, do Musiclistas, nos encontrando na ciclovia.
Os ciclistas cruzam, comportados, o cruzamento.
Sem o "jeitinho brasileiro" de atravessá-lo "quando der", mas aguardando como outro veículo qualquer, a liberação do farol (semáforo ou sinal, para a melhor compreensão de brasileiros de outros Estados...rrr).
Um trecho em ciclorrota.
Aê, Eder: a magrela aguentando firme e forte.
A trupe animadaça.
- E aí, garoto, o que você vai ser quando crescer: Pedalariano! ou Musiclista?
- Nenhum dos dois: eu quero ganhar o Tour de France, isso sim!
Nossa, que garoto mal educado...rrrr
Brincadeirinha..rrr
Essa imagem dispensa comentários, não é mesmo?
E agora é hora de...
- CAFÉ!...CAFÉ!...rrr
E, amigos, café em lugar tão agradável assim, após um pedal, é "tudo de bom" como dizem os cariocas!...rrr
Essa aí é a Karina, a atendente mais simpática dos quiosques do parque.
Atazanamos a doce criatura querendo o complemento ideal a um bom café: pão de queijo.
Porém, aqui não é a Padaria Tom e Jerry, em que não falta nunca a preciosa iguaria da montanhas das Geraes: tinha acabado!
Hora de voltar.
E agora pegamos a ciclofaixa da Rua Vergueiro, em direção ao Centro.
André, Paulinho e Shauan, mais que um privilégio, foi uma alegria sem par pedalar hoje com vocês!
Agora uma raspinha do tacho do post anterior: um vídeo em que a trilha sonora foi o ventos nos ouvidos!
http://youtu.be/7FoPMl-LWtg
Gente, sem palavras, foi muito bom o pedal, muito bom revê-los e o texto sobre a ciclovia de Moema ficou ótimo, referência mesmo. Este post vai ser bem visitado, certamente.
ResponderExcluirdica: no youtube clique em "compartilhar" e cole o código no post, assim o video pode ser assistido diretamente no blog. abs e vamos pra Santos em...
Caros amigos do Pedalare!! Grande satisfação pedalar com vcs hoje. Muito obrigado pelo incentivo, pela camaradagem e pela paciência com este novato em "pedalagem". Espero e vamos pedalar muitas outras vezes. Parabéns pelo texto e pelas fotos. Muito obrigado amigos. Paulinho.
ResponderExcluirObrigado pela dica, Shauan: já foi incorporada! Sabe como é: o Conselho de Anciões do Pedalare! tem certa dificuldade com as modernas ferramentas da informação...rrrr.
ResponderExcluirPaulinho, valeu pela sua companhia e palavras!
Abs.
Querido Pedalare e novos amigos Shauan e Paulinho, obrigado pela manhã de domingo. Grande Eder desculpe não despedi de ti, otima semana a todos um grande abço
ResponderExcluirValdemir Ferreira
Olá, sou ciclista e morador da av. Aratãs. Pedalo sempre em Moema e na ciclofaixa de domingo, mas acho essa ciclovia inútil. Para ser usada como meio de transporte durante a semana não leva a lugar nenhum, pois depois de trafegar nelas, o ciclista terá que pegar alguma avenida movimentada como a Ibirapuera, Sto Amaro, 23 de Maio, Bandeirantes sem ciclovia no meio dos carros, o que acho quase impossível. Para utilizar como lazer aos domingos, totalmente desnecessária, uma faixa só para bikes. Mas até aí tudo bem, o problema é o número de vagas para autos no bairro que já tinha sido muito diminuído, agora é menor ainda, a proibição de se estacionar fora do horário de zona azul é absurda, o espaço para os veículos é muito pequeno um carro grande é mais largo que a vaga e a obrigação de se sair pelo lado direito também é absurda.... meu pai com 80 anos ou pessoa obesa teria muita dificuldade. Sou a favor de ciclovias, mas com um estudo e planejamento adequados. Abs.
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