Esta imagem sintetiza o que sentimos por esta cidade de contrastes: um grande amor.
Decerto ela choca aos desavisados - turistas e nativos -, por tudo aqui ser superlativo: o belo e o não tão belo; a riqueza e a pobreza; a tentativa de conseguir-se status quo e a velocidade das mudanças...
Mas a amamos!
Paulicéia: eternamente-seja, desvairada...
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Falando em contrastes, teremos muitos neste post.
Iniciamos nosso pedal na Zona Oeste de Sampa, na Lapa e arredores, marcada pela influência da colônia italiana e um dos berços da industrialização paulistana.
Dentro do túnel do tempo: onde futuro e passado dividem as esquinas.
Memorial da América Latina.
Projeto de Oscar Niemeyer, inaugurado em 1989. É um polo cultural voltado à integração latino-americana.
Essa representação do mapa da América Latina, feita pelo nosso arquiteto maior, é passível de muitas interpretações.
Cenário de Jornada nas Estrelas?
Não, mais um dos desenhos arrojados de Niemeyer...
... As curvas são uma de suas marcas: a sensualidade brasileira na arquitetura.
Fotografar é fácil, assim...rrrr
Quase tudo nesta região tem a mão dele: Conde Francisco Matarazzo. São Paulo - e o Brasil - devem muito ao seu talento empreendedor.
O que restou de uma de suas plantas fabris no bairro, hoje, uma área para eventos.
Ê, Darcião, pronto: chegamos no seu Verdão!...rrr
Reparem em como riem esses dois...rrrr
Também, enquanto eu fotografava, veio uma moçinha "alegre" e se jogou em cima de mim!!!...rrrr
Sou irresistível, mesmo....rrrr
É, o Palmeiras está realmente no buraco...rrrr
Esse é o bar Verde e Branco, bem em frente ao estádio.
Como bom corintiano, prefiro o café da Padaria Tom e Jerry, a gigante do jardim Helena...rrr
Parque Dr. Fernando Costa ou da Água Branca.
Um dos primeiros recintos de exposição ligados à agricultura e pecuária da cidade, inaugurado em 1929. A sua arquitetura tem inspiração alpina.
Tranquilidade nas alamedas.
A arquibancada e o pátio central para exposição e torneios de animais.
A Casa do Caboclo.
Lugar de venda de comes e bebes do interior paulista.
Olha o cuidado nos detalhes: oratório de São Benedito e porta de cortina.
Quer vida melhor do que essa? Após uma existência inteira voltada ao trabalho, poder sentar e prosear com os amigos?
A arquibancada.
As próximas cenas são inusitadas até para os paulistanos.
O Elevado Costa e Silva, alcunhado de "Minhocão" por serpentear seus 3,4 km de extensão entre os prédios de Sampa, ligando a Zona Oeste ao Centro da Capital. É chamado por muitos de aberração arquitetônica, por voltar-se preferencialmente aos automóveis e não ao homem. Ele passa a cinco metros dos prédios de apartamentos, de ambos os lados.
Mas, aos sábados e domingos é fechado aos carros e aberto à população, propiciando mais tranquilidade aos moradores de seu entorno.
O amor do paulistano por seus cães é conhecido: a Gigi e sua amiguinha que o digam!...rrr
Vamos, pedalarianos, avante domar essa "selva de pedra...rrrr
Somente uma subidinha, depois, um plano de invejar qualquer ciclovia da cidade: uma verdadeira delícia para pedalar...
... Que o diga o pessoal desse pelotão aí: pensam estar em uma etapa do Tour de France...rrr
Quem diria; até ler no Minhocão é possível...
Detrás dessa árvore, mais ao fundo, o Estádio do Pacaembu.
A faixa cinza, em primeiro plano, é o muro de proteção do Elevado: reparem na proximidade do edifício.
Os moradores procuram humanizar seus espaços, resistindo à invasão do concreto...
... Que está presente, quase asfixiante.
Quem disse que nenhum homem é uma ilha?...rrr
Ê tranquilidade...rrr
Esse é o castelinho da Rua Apa.
Nele, em 1937, ocorreu um duplo homicídio, seguido de suicídio.
Fugimos de Nessieca para encontrar fantasmas mais urbanos....rrr
- Diabéissu? - pergunta-se a passante.
Olha a criatividade: só falta a praia...rrr
Santa Casa de Misericórdia: até os tijolos são ingleses.
Pitoresco o hotelzinho, espremido na Avenida São João.
Fim do percurso: Praça Roosevelt, com a Igreja da Consolação, à esquerda.
E por falar em Niemeyer, outro cartão postal da cidade: o Edifício Copan.
Mais populoso do que vários municípios, com seus 5.000 moradores.
Outro cartão postal: Edifício Itália, que já foi o mais alto arranha-céu paulistano.
Praça da República.
Aos domingos funciona uma feira de artesanato de excelente qualidade.
Como os trabalhos de Dona Dalva, de artesanto nordestino...
Ou de Seu Antônio, em metal.
observem esses presépios em palha: maravilhosos.
Plano geral da feira, com o antigo Colégio Caetano de Campos, ao fundo.
Finalizamos esse recorte na história arquitetônica paulistana, com o Edifício Itália, imponente, voltado ao chapadão da Serra da Cantareira.
muito bom seus relatos! e é realmente uma delícia pedalar no elevado. abraço.
ResponderExcluirMais um Pedalare de emoção e diversão. Adorei, abraços
ResponderExcluirO Pedalare faz a gente sentir orgulho de morar em Sampa.... Muito legal o blog!! Abs! Gustavo Cesar Ferreira
ResponderExcluirMuito bom pedalare, inveja boa q to sentindo.. vou dar um jeito de voltar a ativa..rs abs
ResponderExcluirshauan
Que cidade incrível nós temos, e só de bike conseguimos ver tantos detalhes em um só passeio.
ResponderExcluirParabéns pelo relato e pelas fotos!
Claudio Rinaldo
http://cicloviadigital.blogspot.com/
Coitado do Dárcio né, sempre passando pelo Corinthians que é aqui perto, deixa ele aproveitar esse passeio pro Palmeiras! (só dessa vez) ushaush
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